sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Minas e Energia: Jordy cobra infraestrutura às cidades atingidas por Belo Monte

A expansão do programa “Programa Luz Para Todos” para 11 municípios na área de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, foi uma das garantias dadas pelo ministro da Minas e Energia, Edison Lobão durante a audiência, em Brasília, esta semana, em que recebeu o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado federal, Arnaldo Jordy (PPS/Pa) e prefeitos da região da Transamazônica. Entre os presentes, estavam o presidente da Associação de Municípios da Transamazônica (Amut), Padre Edmir (PPS) e a prefeita de Altamira, Odileida Sampaio (PSDB). O presidente do consórcio da Norte Energia, Carlos Nascimento também participou do encontro. Na reunião, o parlamentar voltou a solicitar empenho do ministério para assegurar uma infraestrutura básica aos municípios do entorno do projeto a fim de minimizar os impactos que a população poderá sofrer com o empreendimento. Além da ampliação do sistema de energia elétrica, o ministro garantiu que dará atenção especial às áreas indígenas, assim como apoio ao desenvolvimento das cadeias produtivas locais, à Saúde, à Assistência Social, à melhoria urbana e, ainda, à qualificação de mão-de-obra em caráter de emergência, já que mais de 50% da mão-de-obra local não estariam sendo aproveitada nas obras. "A preocupação não é somente com a infraestrutura das cidades atingidas pelas obras da usina, mas também com a garantia de desenvolvimento a longo prazo para esses locais, com hospitais, escolas técnicas e cursos superiores a fim de consolidar a região como um pólo de desenvolvimento sustentável”, ressaltou o deputado. Para ele, é importante que não se repita o modelo aplicado em grandes outras obras no país, como aconteceu em Itaipu e Tucuruí, onde a população ficou à margem do desenvolvimento. O presidente da Amut agradeceu ao Ministro a decisão da expansão do programa “Luz Para Todos” aos municípios da Transamazônica, pois para ele seria inconcebível que as cidades ao redor de uma das maiores usinas geradoras de energia elétrica do mundo não usufruíssem do serviço. Carlos Nascimento, do consórcio de empreiteiras de Belo Monte, também garantiu apoio do corpo técnico para os projetos propostos, necessários à implementação dos benefícios. Nascimento também enfatizou a liberação de 80% dos R$ 500 milhões previstos em investimentos para serem utilizados durante o período de construção da usina, o que colaborará em muito nas obras condicionantes previstas no projeto.

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