sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jordy: Casa Civil deve explicar retirada de obras do PAC do Pará

Obras da hidrovia do Tocantins e do porto de Marabá ficam comprometidas

O deputado federal, Arnaldo Jordy (PPS/Pa) pediu à ministra da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffman, esclarecimentos sobre a exclusão, no Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC), das obras de dragagem e sinalização da Hidrovia do Tocantins e das obras do porto de Marabá, no Pará.

O parlamentar paraense quer saber quais os motivos que levaram a Casa Civil e o Ministério do Planejamento - pastas responsáveis pelo orçamento do PAC – a retirar as obras do programa de investimentos do governo federal, lembrando que a hidrovia do Tocantins é a única que possui Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica, Projeto Básico, Licença Prévia e Edital concluídos. “É inaceitável que obras tão importantes sejam retiradas da programação do PAC sem que os motivos sejam esclarecidos à sociedade, visto que milhões foram já foram gastos para tornar a hidrovia uma realidade”, disse Arnaldo Jordy no requerimento encaminhado à ministra..



Segundo o parlamentar, novamente a população do Pará é excluída de investimentos imprescindíveis para o crescimento de toda uma região. “Não devemos aceitar passivamente atitudes como essa do governo federal, que frustra toda uma realidade e expectativa de desenvolvimento regional", ressaltou


A dragagem do rio Tocantins, mais precisamente na região conhecida como "Pedrais de Lourenço", está prevista, de acordo com o deputado, desde os anos 70, comprovada por levantamentos realizados ainda na construção da hidrelétrica de Tucuruí. Como complemento das obras, foram previstos a construção do porto público de Marabá, do contorno urbano rodoviário de Marabá e de terminais fluviais ao longo do rio Tocantins. Sem estes empreendimentos, oa escoamento da produção da siderúrgica da Vale, a Alpa, em Marabá, pode passar a feita através de via ferroviária até porto de Itaqui, no Maranhão.

Para o parlamentar, é inaceitável que obras tão importantes sejam retiradas da programação do PAC sem que os motivos sejam esclarecidos à sociedade, visto que milhões foram já foram gastos para tornar a hidrovia uma realidade. "Novamente a população do Pará é excluída de investimentos imprescindíveis para o crescimento de toda uma região. Não devemos aceitar passivamente atitudes como essa do governo federal, que frustra toda uma realidade e expectativa de desenvolvimento regional", afirmou o deputado paraense.

O derrocamento e dragagem do rio Tocantins, mais precisamente na região conhecida como "Pedrais de Lourenço", é uma necessidade prevista desde os anos 70, comprovada por levantamentos realizados ainda na construção da hidrelétrica de Tucuruí. Como complemento das obras, foram previstos a construção do porto público de Marabá, do contorno urbano rodoviário de Marabá e de terminais fluviais ao longo do rio Tocantins. Sem estes empreendimentos, cogita-se que a escoação da produção da siderúrgica da Vale, a Alpa, em Marabá, seja feita através de via ferroviária até porto de Itaqui, no Maranhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário