sábado, 20 de agosto de 2011
Jordy cobra mais recursos para o setor cultural do Pará
Em audiência com a ministra da Cultura, Ana de Holanda, o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/Pa) cobrou do governo federal que sejam destinados mais recursos à área cultural do Pará, em especial os relacionados à Lei de Rouanet, de incentivo à área. Para o parlamentar é necessário que sejam corrigidas as distorções absurdas que existem no setor. Em 2009, por exemplo, a Lei Rouanet destinou apenas 0,4% de seus recursos aos estados do Norte, enquanto apenas dois estados da região sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo) receberam 67% dos recursos. "A região Norte não pode mais conviver com esse tipo de situação/', disse Jjordy, que foi a audiência acompanhado da secretária adjunta de Cultura do Pará, Ana Cristina Chaves e da diretora da Fundação Cultural Tancredo Neves, Lucinnha Bastos. O deputado vai agendar uma audiência pública envolvendo todos os agentes culturais - tanto governamentais, quanto da sociedade civil - dos estados do Norte, para debater o assunto. O evento deve ocorrer em setembro e a ministra já foi convidada. "´E importante a discussão cultural para a conquista de novos espaços", afirmou a ministra.
Investimentos no Pará - Durante a audiência, a secretária adjunta da Secult um projeto de reconstrução do Teatro São Cristóvão, em Belém, que estão em estado precário. Além da revitalização do teatro, também foi solicitada ao Ministério a liberação de recursos para a reestruração da rede física e modernização da Biblioteca Arthur Vianna, do Centro Cultural Tancredo Neves - Centur, que comemorou recentemente 140 anos de fundação. Foi sugerida ainda a realização de um inventário da cultura paraense. O guia, ainda inédito no Estado, contemplaria todas as manifestações culturais do Pará e seria disponibilizado em forma de banco de dados, tanto na Internet, quanto em CD, DVD e livro. A comissão também informou que estão sendo discutidas com o Governo do Pará propostas para que grandes projetos energéticos e minerais, ora em implantação no Estado, tenham mecanismos de contrapartida que possibilitem o fomento e incentivo cultural nas regiões impactadas por esses empreendimentos. "Seria uma forma de compensar a população com políticas de atividades culturais, uma espécie de pagamento de royalties culturais", segundo Jordy.
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