Fazer um apelo público para que o processo do mensalão seja julgado. É o que pretende o Partido Popular Socialista (PPS) que busca o apoio de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para não deixar que um dos crimes da ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) prescreva.A informação foi dada nesta segunda-feira (4) pelo deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), que já consultou o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire (SP) e o líder na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR).
A preocupação do PPS é porque, na última semana de agosto, prescreve o crime de formação de quadrilha no processo sobre aquele que foi o maior caso de corrupção ocorrido no governo do PT. Se isso ocorrer, 22 dos 38 réus estarão livres da principal acusação do caso sem terem sido julgados.Jordy informou que tentará marcar ainda esta semana encontros com os representantes da OAB e da CNBB.“É preciso exigir do STF que evite a prescrição de um dos principais crimes que foi a formação de quadrilha. Estamos prestes a ter este prazo alcançado”, observou o deputado do PPS.
Meia década
O mensalão foi descoberto em 2005, mas somente em novembro de 2007 e que a ação penal foi instaurada no STF. O processo tem como réus 38 pessoas, entre elas, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que foi o operador do esquema de pagamento de propina a parlamentares para que estes votassem conforme interesses do então governo do presidente Lula.Arnaldo Jordy acrescentou que a sociedade aguarda este julgamento com expectativa e que o STF precisa ouvir o clamor público.Além da formação de quadrilha, o STF aprecia, na ação do mensalão, outros ilícitos penais como peculato, corrupção ativa e passiva.
Portal PPS
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