Vice-líder do PPS na Câmara, o deputado Arnaldo Jordy (PA), afirmou que a população não suporta mais tributos e que é contra a recriação da CPMF, Contribuição Financeira sobre Movimentação Financeira. Com a desculpa esfarrapada de que é preciso debater avanços nos mecanismos de gestão, regra estável de financiamentos e recursos crescentes para a saúde" que, em outras palavras, significa a volta do imposto do cheque, integrantes do governo têm dito que o tema deverá ser analisado ainda este ano no Congresso Nacional.Ontem (8), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, chegou a dizer que o clima é positivo para discutir recursos à saúde.
Dias antes, pelo Twitter, Jordy já havia comentado sua posição e a do seu partido.A população está sobrecarregada de tantos impostos. Somos contra o retorno da CPMF, resumiu.
Mais recurso sem CPMF
Um dado desmonta a tese do governo petista de que há uma relação direta entre o instituição da CPMF e o incremento de recursos para a área da saúde.Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo há uma semana mostra que o fim do "Imposto do Cheque" não afetou o crescimento nos repasses para o setor. De 2003 a 2007, quando o tributo era cobrado, o orçamento do Ministério da Saúde - excluídos gastos com servidores inativos, pagamento da dívida e Fundo de Combate à Pobreza -, cresceu em média 6% ao ano. Já nos três anos seguintes - de 2008 a 2010 -, quando o governo não contava mais com os recursos da CPMF, o crescimento anual foi maior: média de 6,4%.
Autor: William Passos/Portal do PPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário