quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Jordy: Brasil não tolera mais escândalos e PPS atuará firme na fiscalização do governo

Deputado eleito pelo PPS do Pará, Arnaldo Jordy disse nesta segunda-feira que seu partido seguirá firme e vigilante na fiscalização das ações do governo federal. Aproveitou para comentar as denúncias publicadas pela imprensa que dão conta de um escândalo que colocou em evidência, novamente, as graves consequências do loteamento político na administração pública.

Jordy diz que a sociedade civil “não aceita mais o traço da impunidade que ainda é forte” e que o governo precisa agir com rigor diante de casos como o de Furnas Centrais Elétricas. A estatal é acusada de ter pago R$ 73 milhões a uma empresa ligada a um deputado do PMDB fluminense que foi também o responsável por indicações políticas para cargos ocupados naquele órgão, durante o mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Este caso de Furnas me parece que é gravíssimo. As indicações mais uma vez foram feitas sem critérios, na base do loteamento político, isso simplesmente não pode prevalecer. Não podemos mais ficar tolerando esta situação e vamos cobrar a presidente (Dilma Rousseff)”, disse o parlamentar do PPS.

Arnaldo Jordy acredita que a divisão de cargos no governo central com base em critérios políticos exige atenção redobrada dos governantes.

“Acho que tem que ser cobrada uma postura do governo, seja ele qual for. Houve denúncia e se esta denúncia não for uma coisa graciosa, se tiver o mínimo de evidência, de consistência, tem quem ser apurada imediatamente e o seu gestor afastado”, acrescentou.

O deputado acredita que esta é uma questão que dá para ser resolvida. Segundo ele, o Brasil está amadurecendo sua consciência democrática e um dos aspectos mais importantes deste processo, na opinião de Jordy, é a questão da ética, do trato da coisa pública.

“O país diz não aos escândalos que vieram percorrendo a agenda nacional nos últimos anos: mensalão, sanguessuga, valerioduto e tudo isso. Acho que houve um despertar para uma valorização da ética, inclusive na política”, finalizou.


Por: William Passos/Portal do PPS

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