A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa lança no próximo dia 27, às 09 horas, no auditório João Batista, da Alepa, uma cartilha para distribuição em escolas, conselhos tutelares, centros comunitários, veículos de comunicação e outros com o objetivo de ajudar no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes no Pará. "O abuso sexual ultrapassa os limites de direitos humanos, de limites legais ou de poder, o que afeta irremediavelmente o desenvolvimento das vítimas", afirma o deputado estadual Arnaldo Jordy(PPS), presidente da Comissão.
A cartilha vai esclarecer, de forma simples e resumida, sobre como combater esse crime, orientando os pais, os responsáveis e outros a como evitar que as crianças sejam vítimas da pedofilia, prática disseminada na maior parte dos municípios paraenses. Nas apurações da CPI no Pará, foi constatado que em 81% dos casos relatados estavam envolvidas pessoas que têm familiaridade e ascendência direta sobre a vítima: o pai ou padrasto, o padrinho, o tio, o vizinho, o aconselhador religioso, o professor ou o médico.
Os casos que mais chocaram foram os relacionados ao abuso sexual contra bebês. No ano de 2008, números levantados pelo programa Propaz mostraram que somente em Belém dos 950 casos de crimes de abuso sexual contra menores de idade, 62 envolveram crianças entre zero e 2 anos, com 30 delas tendo que passar por cirurgia de recomposição dos órgãos genitais. Entre as crianças entre 2 e 5 anos que sofreram abuso, foram registrados 144 casos no mesmo período. "A sociedade tem que dar um basta nessa situação, porque nossas crianças e adolescentes não podem mais ser vítimas dessas canalhas”, afirmou o parlamentar, que assegurou no orçamento do Estado, em 2010, por meio de emendas, recursos para a criação de núcleos do Propaz e de delegacias especializadas no atendimento a crianças e adolescentes nos municípios pólos paraenses, com destaque à região do Marajó, onde a situação é bastante grave.Além do lançamento da cartilha vai ocorrer a inauguração da nova sala da Comissão de Direitos Humanos para ampliar o trabalho já desenvolvido pela Alepa nessa área.
Assisti à entrevista no Programa Sem Censura Pará e o parebenizo. Fiquei interessada em receber o material para trabalhar dentro dos conteúdos de Sociologia das Escolas Deodoro de Mendonça e Vilhena Alves, mas nessa data não poderei comparecer devido a um compromisso referente à minha profissão. Então, como conseguir?
ResponderExcluirAgradeço mais informações.
Léa Paraense Serra.
Parabenizo pelo blog. Gostaria de tornar-me seguidora, mas não consegui (não aparece).
ResponderExcluirAbraço.