quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ações de sustentabilidade da Copa Verde serão ampliadas

      
  
O sucesso das ações sociais e ambientais na Copa Verde de 2016 deverá ser ampliado para as próximas edições, com a entrada de novos patrocinadores e parceiros, e atingir também outras competições locais e nacionais, entre elas, o Campeonato Paraense. Um exemplo é a troca de garrafas pet por ingressos, uma ideia bem sucedida, que teve grande adesão dos torcedores do Acre, Amazonas e Mato Grosso do Sul, e que poderá ser utilizada também em outros Estados na Copa Verde do próximo ano e no Parazão de 2017. 
    
Os temas foram discutidos nesta quarta-feira, 25, em reunião de avaliação e apresentação de relatório da Copa Verde 2016, no Crowne Plaza, em Belém, com a participação do secretário-geral da CBF Walter Feldman, do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA), do jornalista Carlos Ferreira – idealizadores e incentivadores da inclusão do conceito de sustentabilidade na Copa Verde -, do presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Adelson Torres, do diretor da FPF José Ângelo Miranda, e de representantes do Clube do Remo e do Paysandu Sport Clube.
    
O Remo foi representado pelo presidente, André Cavalcante, e o Paysandu pelo diretor Comercial, Gil Portela. Sobraram sugestões de aperfeiçoamento, não só das ações de sustentabilidade, quanto da competição em si e das ações de marketing e de mobilização envolvidas. Um grupo executivo será formado com representantes das instituições que participaram da reunião, para encaminhar propostas junto à CBF e ao Esporte Interativo, que tem os direitos da competição, para que se amplie os patrocínios, de modo a aumentar as cotas dos clubes.
   
Jordy sugeriu a ampliação do alcance do concurso de redação para estudantes de escolas públicas, que, este ano, levou uma estudante de Belém e outra de Manaus a Brasília, para a grande final da Copa Verde. Na primeira versão, 3,6 mil crianças fizeram redações. Além disso, 1,5 milhão de garrafas pet foram trocadas por 13.008 ingressos, o que representa quase duas toneladas de material reciclável recolhido; o envolvimento das torcidas organizadas em ações de cidadania, de modo a retirá-las da marginalidade; e a inclusão de cooperativas de catadores de material reciclável, justamente em um momento de crise envolvendo os catadores que ficaram sem ocupação após o fechamento do lixão do Aurá.
   
“Precisamos dar escala ao concurso de redação nas escolas; imagino que grande resultado seria estimular a garotada a chegar aí, na final da Copa Verde”, disse Jordy, sobre a empolgação das estudantes Oziane Costa, da Escola Estadual Justo Chermont, de Belém; e Samara Martins, da Escola Municipal Jarlece da Conceição Zaranza, de Manaus, que visitaram Brasília e estiveram na final da competição. Jordy lembrou que no último Enem, do qual participaram 6,2 milhões de estudantes, houve 570 mil zeros na redação, “quase 10% das provas”, daí a importância de se incentivar o concurso de redação.
    
Um relatório foi apresentado aos participantes da reunião, com destaque a adesão do Governo do Estado de São Paulo no esforço pela redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Em acordo celebrado com a CBF, a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo irá fazer o plantio de 1.122 árvores nativas, o equivalente a 0,7 hectares, para compensar as emissões de CO2 (gás carbônico) feitas no curso da Copa Verde.
    
A novidade da sustentabilidade na Copa Verde será tema de um especial da TV Cultura de São Paulo, a ser exibido no dia 3 de maio, ao vivo, em São Paulo, das 12h às 13h. O secretário executivo da CBF, Walter Feldman, convidou Jordy a participar do programa.
  
  
Por: Assessoria Parlamentar
  
  

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