sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Jordy faz alerta sobre o problema do tráfico de pessoas

O deputado federal Arnaldo Jordy foi o convidado desta quinta-feira, 4, para fazer palestra no salão paroquial do Santuário do Perpétuo Socorro, na rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo, sobre sua experiência no combate ao tráfico de pessoas.  O convite da comunidade Santuário do Perpétuo Socorro, localizado na rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo, ocorreu porque Jordy presidiu na Assembleia Legislativa do Pará a CPI da Pedofilia e foi um dos membros, na Câmara dos Deputados, da CPI do Tráfico de Pessoas, tendo se destacado na denúncia de uma série de crimes e apontado diversos envolvidos nesse tipo de crime, que atenta contra a dignidade humana. 

Ao final, a CPI criada na Câmara dos Deputados propôs o indiciamento de pessoas e o endurecimento das penas para quem comete esse tipo de crime, que tem 20,9 milhões de vítimas em todo o planeta, sendo 5,5 milhões delas crianças, e movimenta US$ 32 bilhões por ano. Atualmente Jordy é relator uma subcomissão que analisa projetos de leis por punições mais rígidas contra esses criminosos. 

Ao longo de dois anos, foram feitas diligências em 13 Estados e até fora do Brasil, mais de 50 vítimas foram ouvidas e mais de 30 casos investigadas, além de realizadas audiências públicas e seminários. Ao final, um relatório de mais de 500 páginas foi produzido, com uma série de propostas legislativas para combater esse tipo de crime no País. 

No Brasil, as vítimas do tráfico humano estão em estados mais pobres ou próximos de fronteiras, como o Maranhão e o Pará. Por isso a necessidade de se alertar a população para que denuncie ao saber da ocorrência do tráfico de pessoas. A importância do tema atraiu mais de 100 pessoas ao local. 

De acordo com Jordy, a forma como muitas jovens são empurradas para a prostituição as deixa vulneráveis aos traficantes de pessoas. De uma hora para outras, essas jovens, muitas menores de idades, se veem em países estrangeiros, totalmente à mercê de seus sequestradores, em risco de vida e ameaçadas de nunca mais retornarem ao convívio de seus familiares.

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