quarta-feira, 25 de junho de 2014

Audiência debateu regularização fundiária em Almeirim


 (via Assessoria de Imprensa)





Aconteceu ontem (24) no município de Almeirim, audiência pública requerida pela Comissão de Integração Nacional, de Desenvolvimento Regional e da Amazônia, para tratar sobre regularização fundiária e condições de trabalho. O grupo Orsa, dono da fábrica da Jari Celulose, papel Embalagens S/A, instalada em Monte Dourado, se diz dono da maior parte das terras em Almeirim. A Comissão, com participação do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), debateu com a comunidade e autoridades soluções para esses problemas. “Acompanho essa situação desde 2006. E de lá para cá, já houve avanços, mas não podemos perder de vista a distinção de interesses entre os grupos envolvidos, é preciso respeitar as regras do processo, democrático”, disse Jordy, que fez um relato sobre a regularização fundiária no município.

A promotora do Ministério Público, Ione Nakamura, disse que é necessário a comunidade continuar denunciando madeireiros que exploram a região de forma ilegal ou irregular. Ela destacou que já houve avanços na área e que o momento é de unir forças, principalmente com a SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). A promotora disse ainda que a Jari tem um plano de manejo, e que é necessário que os trabalhadores rurais também tenham, e que para isso ser concretizado é preciso que eles recebam orientação jurídica, e que esse é um dos papéis do MP nessa questão.



O representante do ITERPA (Instituto de Terras do Pará), o ouvidor agrário, Artur Tourinho se colocou a disposição da população para verificar as certidões antigas, e destacou que o ITERPA tem priorizado a região. O representante da Jari, Augusto Praxedes Neto, enfatizou que a questão fundiária já se estende há bastante tempo, e que a empresa já havia solicitado ao instituto a regularização das terras há algum tempo.

Como encaminhamento foi acordado que, na próxima semana, será organizada uma reunião com representantes dos Ministérios Público Estadual e Federal, da prefeitura, do ITERPA e da Ouvidoria Agrária Nacional, para que seja formulada proposta sobre regularização fundiária, para ser executada pelo Estado.

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