quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Esamaz promoveu palestra sobre divisão do Pará
O polêmico tema da divisão do estado do Pará foi assunto de palestra para estudantes e professores da Escola Superior da Amazônia (Esamaz), na noite de sexta-feira (30/09), no campus da rua Municipalidade. Contrário à divisão do Pará participou o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS), e favorável à divisão prestou esclarecimentos o professor Walber Almeida, do curso de Ciências Políticas da Esamaz. O objetivo do debate foi apresentar de forma democrática os argumentos de cada uma das correntes de pensamento, para que o público, que deverá votar no dia 11 de dezembro, possa tomar a decisão avaliando os dois lados.
Entre os diversos argumentos apresentados pelo deputado Arnaldo Jordy, destaca-se o fato de que tanto os novos estados quanto o Pará remanescente, ou seja, o que sobraria do Pará, podem sofrer prejuízos econômicos e sociais. De um lado, porque os novos Estados já nasceriam com uma economia deficitária, o que geraria um alto ônus para a União, isto é, para o bolso de todos os brasileiros. De outro, o Pará remanescente ficaria com apenas 17% do território atual e sem a maior parte das riquezas, em especial as minerais, que estão concentradas nas regiões sul e sudeste do Pará.
Jordy defende a ideia de que o que deve ser modificado é a forma de governo, e a luta dos políticos e da população deve ser a de garantir a presença do Estado nas regiões que hoje se ressentem de abandono. “Seria hipocrisia dizer que essas regiões não estão abandonadas, porque isso é uma realidade e não adianta negá-la. Agora a divisão não é a solução para o problema, que reside basicamente na forma de governo que vem sendo mantida no Pará ao longo de décadas, e nisso sim, é preciso que haja uma cobrança forte para que haja mudança na forma de governar, que realmente precisa ser para todo o Pará, e não apenas para alguns grupos ou regiões”, explicou.
FONTE ESAMAZ
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Se em Belém já convivemos com o descaso o que pensar então do interior do Estado.
ResponderExcluirA divisão não visa o bem da população interiorana, mas sim, o benefício próprio.
Em Belem é aplicado a maior parte do dinheiro publico, visto que é onde tem mais eleitores," isso eu até entendo", mesmo assim e é um caos. porque insistir em manter um Estado tão grande em extensão, tão violente, pobre?
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