quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ao Povo do Pará






Acompanhei com alguma surpresa nas redes sociais a repercussão de parte de uma entrevista que concedi a TV Eldorado, de Marabá, em 2009, e postada num blog local, onde, naquele momento, eu defendia a criação, no futuro, de novos estados, com a redefinição de um pacto federativo que contemplasse um novo desenho geopolítico não só para o Pará, mas para toda a Amazônia.

A surpresa veio exatamente do fato de que essa posição foi defendida abertamente pelo meu partido, o PPS, em todos os foros e, portanto, era uma posição amplamente divulgada em todo o Brasil. O PPS nunca escondeu isso. E eu sou o presidente do PPS do Pará.

Portanto, o que foi posto como “novidade”, não passa de uma posição bastante conhecida do partido, e que foi colocada por mim e pelo PPS naquele contexto, em que também defendíamos abertamente a realização de um plebiscito, por entendermos que é um processo legítimo e democrático.

A entrevista, na sua íntegra, mostra que não é impertinente no futuro fazer essa repactuação federativa em todo país, precedida de um debate sério e ético em que se considerem fatores como bacias hidrográficas, vocações produtivas macroeconômicas, identidades mesorregionais e melhor distribuição do PIB nacional entre as regiões.

A tentativa de tratar como “novidade” ou “contradição” esse trecho da minha entrevista, não passa de uma “pegadinha” manjada, em que os autores são personagens que não merecem crédito e tem como objetivo confundir a opinião pública e dividir aqueles que são contra a divisão do Pará.

Nos artigos que publiquei, em 2007 e 2011, na grande imprensa do Pará, e transcritos no meu blog e no meu site, disse textualmente que dividir o Pará, hoje, seria fragmentar o subdesenvolvimento e enfraquecer a possibilidade de cobrar do poder central um redesenho do pacto federativo que parece ter sido abandonado.

Essa é a minha posição. Nunca me escondi de qualquer debate. Minha vida pública nunca foi pautada por conveniências, oportunismos ou facilidades de ocasião. Estarei, como sempre estive, na busca da verdade, atuando com lisura, ética e respeito, procurando honrar cada voto que recebi.

Por fim, reafirmo minha crença CONTRA A DIVISÃO DO PARÁ, por entendê-la danosa, neste momento, aos interesses da nossa região e me disponho para este e outros debates que digam respeito aos reais interessem do nosso povo.

Arnaldo Jordy.

5 comentários:

  1. .. o q tah dito tah dito..lembre-se da lei de murphy>>>
    >>agora é segura o pote>>>e carregar>>>

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  2. Bom dia

    Esse momento é para você ter se tornado uma "estrela" em meu blog. Mas tive o cuidado de pesquisar e ler as matérias a respeito até chegar em tua página.
    Fiquei aborrecido com as aparentes contradições:

    http://www.youtube.com/watch?v=MAjueeA3MTI&feature=related

    http://www.janelaamazonica.com/noticias.php?id=1006&inicio=0&pagina=0&inicio2=0&pagina2=0

    Você está de parabéns pela postura em se dar o trabalho de se explicar, nada mais do que justo, visto que, muitos copiam as máterias para os blogs e nada criam. E com o isso o mal se espalha em uma velocidade incontrolável.

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  3. Você permite comentários divertentes à sua explicação?

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  4. Por Tereza Amaral - A dinamicidade política não é novidade e o esclarecimento do deputado Arnaldo Jordy (PPS) me parece de fácil compreensão. Nesse devir, tirando do texto e trazendo para o contexto, a proposta de desenho geopolítico não mais interessa para evitar o enfraquecimento do redesenho do pacto federativo que, segundo o parlamentar, foi abandonado na região. Assim sendo, sugiro que o debate sobre o plebiscito seja focado, sobretudo, com ações de interiorização. O eleitorado do interior do Estado precisa ser conscientizado com opiniões de economistas e cientistas políticos. Caravanas com políticos, técnicos, artistas devem percorrer o Pará. Não temos tempo a perder...PÑD!

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