O deputado federal, Arnaldo Jordy (PPS/Pa) solicitou ao Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social (Idesp) que sejam realizados estudos sobre a previsão dos impactos sociais, ambientais e econômicos provocados pela instalação do projeto Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, assim como a projeção dos custos de investimentos compensatórios relativos a esses impactos. O parlamentar também solicitou um amplo estudo sobre os custos e os impactos resultantes da divisão do Pará. Sobre a implantação da hidrelétrica de Belo Monte, a grande preocupação do deputado é com os impactos socioambientais que a obra poderá gerar à região. Esses impactos, na opinião dele, não estariam suficientemente dimensionados, com a obra podendo colocar em risco a vida de famílias ribeirinhas e comunidades indígenas que vivem na região, além de mais de 270 espécies de peixes que estariam ameaçadas de extinção.
Arnaldo Jordy cita que em outubro de 2009, um painel de especialistas debruçou-se sobre os estudos de impacto ambiental da obra e questionou a viabilidade do empreendimento. Diversas audiências realizadas também seguiram o mesmo caminho com o Ministério Público Federal e os movimentos sociais apontando uma série de problemas no projeto. Como o assunto vem sendo amplamente debatido a partir de uma série de audiências públicas e encontros, Arnaldo Jordy avalia como importante que a sociedade tenha informações que possam esclarecer sobre os impactos que os grandes projetos instalados na região possam provocar no Estado. “O Idesp reúne todas as qualificações técnicas para contribuir com esse importante tema”, afirma o parlamentar, que também pediu ao mesmo órgão estudos sobre os custos e os impactos resultantes da divisão do Pará. “A defesa da transformação destas duas regiões em estados autônomos merece um amplo debate sustentado em estudos e dados que possam justificar plenamente a justeza ou não desse movimento separatista”, justifica Arnaldo Jordy.
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