quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jordy ressaltou que sociedade deve se unir contra a violência sexual que atinge crianças e adolescentesl


Os vários tipos de violência contra crianças e adolescentes, suas causas, meios de prevenção e consequências, foram debatidos nesta quarta-feira (18), data instituída como Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em evento promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio das coordenações Saúde da Criança e Saúde do Adolescente. Participaram autoridades e representantes de organizações que apoiam crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual. O objetivo foi sensibilizar a população para a necessidade de enfrentamento desses crimes.

No Pará, 80% dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes são praticados por pessoas da própria família das vítimas. Estas, em muitos casos, têm idade inferior a seis anos. Em Belém, os bairros do Benguí, Guamá e Tapanã, e o Distrito de Icoaraci, apresentam a maior incidência de crimes dessa natureza. Fora da capital, os municípios que mais registram casos de violência sexual infanto-juvenil são Marituba, Abaetetuba, Ananindeua e Barcarena.

Segundo o deputado federal Arnaldo Jordy, relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da pedofilia no Pará, é preciso que a sociedade se comprometa a intensificar a prevenção e o combate a esses crimes. “É preciso que haja ações permanentes de prevenção, de orientação e, principalmente, notificações sobre os casos de pedofilia. Para isso, precisamos do apoio de todos, pois o maior desafio é sensibilizar a sociedade, que não tem noção da gravidade dessa tragédia sobre um ser que, na maioria das vezes, é indefeso”, afirmou o parlamentar.

Ele também destacou que a impunidade é uma das maiores dificuldades para combater a violência sexual, e reiterou a importância do monitoramento pela sociedade dos processos judiciais dos envolvidos em casos de pedofilia. “Precisamos ser mais pragmáticos para quebrar este ciclo de impunidade, e estar atentos para cobrar e acompanhar os inquéritos judiciais dos acusados”, completou o deputado.


Ascom/Sespa

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