quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jordy: Tese de Mantega lembra ditadura

O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) disse hoje (16) que é falaciosa a tese do governo federal de que um reajuste maior do que oferece o Palácio do Planalto para o salário mínimo causará inflação.Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, insistiu nesta nesta argumentação que, bem lembrou o deputado do PPS, foi muito difundida durante os “Anos de Chumbo” no Brasil, quando os governos militares hesitavam em reajustar o piso salarial.

“Esse é o discurso que eu ouvia desde a ditadura militar. Nós escutavamos dos tecnocratas de plantão em Brasília que salário era causador de inflação. E todas as evidências já foram demonstradas da falácia desse argumento”, disse Jordy. O parlamentar do PPS, que participou da Comissão Geral, realizada no plenário da Câmara com a presença de Mantega, classificou como “rídiculo” o valor de reajuste proposto pela presidente Dilma Rousseff. A petista oferece apenas R$ 30 de aumento aos R$ 515 aprovados no ano passado. O PPS apresentou e vai lutar para aprovar emenda que eleva o mínimo para R$ 600.

“Nós estamos, no caso do PPS, propondo um valor maior do que a proposta do governo e, com isso, querendo apenas praticar aquilo que sempre foi compromisso histórico das forças do mundo do trabalho, que é o de buscar a valorização do salário”, observou.

Arnaldo Jordy lembrou ainda que o mínimo ainda está longe daquilo que recomenda o Dieese – Departamento Intensindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. O piso dos brasileiros em 2011 deveria ser de R$ 2.194,76 para o suprimento de despesas básicas.

PPS

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