quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Jordy cobra Anac sobre fechamento de escritórios na região Norte

O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) quer saber quais motivos levaram a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a fechar escritórios na região Norte. Entre eles está o de Belém, a capital paraense. Ofício enviado pelo parlamentar, nesta quinta-feira (24), pede uma audiência com a diretora-presidente do órgão, Solange Vieira.

Para solicitar o encontro, Jordy, que é vice-líder do PPS na Câmara, se baseou em notícias publicadas pela imprensa que informam sobre portaria da Anac publicada no último dia 17. De acordo com estas reportagens, a unidade de Belém será extinta no prazo máximo de 30 dias.Estão com os dias contados, além da representação em Belém, as localizadas em Boa Vista, Macapá, Manaus e Porto Velho.

Pela imprensa, a Anac teria informado que “as mudanças visam aumentar a eficiência, eficácia e efetividade do cumprimento de suas funções institucionais e, ao mesmo tempo, reduzir custos administrativos sem comprometer a qualidade do trabalho”.O deputado do PPS justifica que a desativação dos escritórios prejudica toda a região e quer obter de Solange Vieira informações oficiais.“A extinção da ANAC representa grande prejuízo à aviação civil amazônica”, disse.

A ANAC é uma autarquia vinculada ao Ministério da Defesa. O órgão tem como atribuições regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária.

Um comentário:

  1. Caro Jordy, se por acaso tiver sucesso na marcação da audiência, pois a presidente da ANAC entrará de férias e só voltará bem próximo de concluir o seu mandato, questione-a sobre o contrato firmado com a Ernest Young para fazer uma consultoria sobre a estruturação da ANAC, a qual pagou milhões por esse relatório que diz totalmente o contrário do que estão fazendo. Tanto é, que este relatório, ninguém na ANAC, a não ser os Diretores, viu.

    Existe também o fato de contratos milionários de aluguéis em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, em que o custo per capita é superior a R$ 1.000,00 por servidor. Talvez estejam querendo justificar esses aluguéis empurrando gente nesses escritórios. Não se engane, tem caroço nesse angu.

    O que se evidencia é o abandono à fiscalização in loco, com planos de voos sendo feitos por telefone, dando nome de pilotos e voando outros, sem a necessária habilitação para tal, ou sem condições físicas por conta do excesso de trabalho. O que com certeza só será refletido daqui a alguns anos, quando a senhora presidente estará deitada em berço esplêndido por baixo da asa de algum padrinho em algum governo. Uma coisa é certa, os futuros acidentes não cairão na conta desta senhora, até mesmo porque sabidamente, já deixou o problema para quem vier a substituí-la.

    As partes que mais sofrem com o descaso são os operadores que trabalham corretamente, os aeroviários e os servidores, estes últimos estão sendo arrancados dos seus lares, com atitudes que já podem ser consideradas assédio moral, com ameaças descaradas até de exoneração caso haja resistência em suas remoções para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

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