quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PPS do Pará filia cerca de 200 lideranças


Foto: Sergio Barreto

Aproveitando a onda favorável das eleições, o Diretório do PPS do Pará organizou ato de filiação para acolher lideranças aos quadros do Partido. Entre os quase 200 filiados encontram-se sindicalistas, comunitários, professores, agricultores, jovens e estudantes. Realizada na Câmara de Vereadores de Belém, na noite de terça-feira dia 23, o ato de filiação foi o primeiro grande encontro da militância após às eleições.
Francisco Potiguara, da Secretaria de Formação Política do PPS-PA, fez uma palestra para os novos filiados mostrando os princípios e compromissos do PPS e que devem ser adotados por todos os filiados do Partido. Após a saudação dos novos filiados, as lideranças do partido teceram comentários sobre a conjuntura poplítica estadual. O Partido participou da chapa vitoriosa da oposição que derrotou a governadora Ana Júlia, do PT e elegeu Simão Jatene (PSDB), com o vice do PPS. Helenilson Pontes (PPS), vice-governador eleito, lembrou que o Pará, apesar de ter muitas riquezas minerais, ainda tem muitas pessoas sobrevivendo na linha da probreza. “São seiscentas mil famílias, cerca de dois milhões e setecentas mil pessoas, dependendo do programa Bolsa Família como fonte de Renda”, lembra Helenilson. Ele criticou projeto de lei que concede isenção fiscal para a instalação de uma fábrica de beneficiamento de minério no município de Marabá que, se aprovado, vai impedir o Estado de arrecadar milhões de dólares que podiam ser investidos no desenvolvimento regional.
O deputado federal (eleito) Arnaldo Jordy, presidente estadual do PPS, lembrou que a regularização fundiária é um dos graves problemas do Pará. “Se todos os pedidos de regularização fossem aprovados, seriam necessários o território de mais dois estados para contemplar a todos”. Jordy lembrou que recentemente o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) anulou mais de seis mil títulos de terra do Estado por constatar graves indícios de fraude.
O deputado estadual João Salame (PPS), criticou o não repasse ao Estado do ICMS da energia gerada no Pará e também o fornecimento de energia subsidiada para a grandes empresas de beneficiamento de minérios, enquanto a população paga uma das maiores taxas de energia elétrica do Brasil. Conclamou a população a se rebelar contra essa situação.



Por Nilton Silva

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